Episódios cá de Casa

Nada é por acaso, ou é?

Nada nos aparece sem ser por acaso. Nada nos desaparece com a nossa intenção. Quando a vingança ainda decorre, o melhor prato a servir é aquele que nos é dado de mão beijada, e não é que há bestas com sorte?
Alcançar o impossível pode ser considerado uma loucura, mas quem nunca tentou? Quem diria que o azar de muitos é a sorte de outros. Quem nunca desejou tal maldade ao seu pior inimigo? A sua sorte era não conseguirmos saber o seu ponto fraco, mas o pior, é que o destino troca as voltas. Nunca pensei que isto acontecesse, e que tal maldade me viesse às mãos. O que devemos fazer quando algo de tão valioso está nas nossas mãos? Devemos dar? Ou devemos ponderar todas as bases e fundamentos da coisa?
Uma coisa é certa, quando se trata dos nossos piores inimigos, não devemos pensar duas vezes, mas quando estão postas em causa valores morais, bem ai a situação muda de figura.
Sim, estou a falar de vinganças, daquelas que se deitam na sanita para não se deixar pistas, daquelas vinganças que nos alegram o dia, pois quem nos fez sofrer, também merece provar esse sabor.
Riscar o carro do ex – namorado e fazer-lhe o favor de meter o número de telemóvel na net, naqueles sites mais porcos, mas a melhor vingança é aquela que pode ser partilhada.
Quem diria que um bolo de chocolate na pega da porta do carro passaria por cocó. Não me julguem, pois vocês também se vingam, mas de formas diferentes, claro. Partilhem se quiserem, mas acreditem, temos muito que aprender.

10 comentários

  • Ritinha

    Não sou vingativa, não guardo rancores de ninguém e isto porque digo e sou capaz de explodir com a pessoa e depois bimbas, não faço nada, eu sou mais de palavras duras, menos de acções!

  • JA

    Eu sou a pessoa mais vingativa do Mundo, e andava a planear uma vingança contra o meu ex, porque achava que ele não devia passar impune por me ter traído, achava que ele tinha que pagar por tudo o que fez. E lá andava a planear a vingança, mas à medida que a planeava, a raiva que tinha dele crescia dentro de mim, e era como se eu já não tivesse mais nada para dar a não ser a raiva, e ela consumia-me a mim própria e ao que sou. E isso só me fazia pior, fazia com que eu não o esquecesse. Mas a partir do momento em que esqueci a ideia de vingança, a raiva foi desaparecendo, e tenho pensado nele cada vez menos. Consegui, dentro de mim, perdoar em parte o que ele me fez, para meu próprio bem, e até consegui chegar a um ponto em que lhe agradeço por me ter virado as costas, porque aí percebi que mereço muito melhor. E o sentimento também tem vindo a desaparecer de dia para dia. Portanto, acho que talvez o melhor seja deixares a vingança para trás e simplesmente esqueceres mesmo.

    Desculpa o tamanho do comentário, mas pronto, era para partilhar a história.

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