O que é bom é para se ver,  Opiniões Cinematográficas

Amor à Segunda Vista | Mon Inconnue

Mon Inconnue de Hugo Gélin  ou Amor à Segunda Vista é uma comédia romântica francesa que nos fará acreditar no destino.

Raphael (François Civil) e Olivia  (Joséphine Papy) conhecem-se nos corredores da faculdade e foi amor à primeira vista. Ele quer ser escritor, ela quer seguir música. Passam 10 anos, Raphael é agora um escritor de sucesso, mas Olivia abandonou o seu sonho e dedicou-se a dar aulas de piano.

A editora de Raphael pressiona-o para que termine o mais rápido possível a sua Saga e ao revelar a Olivia o final, esta sente-se atraiçoada. O casal discute e acabam por trocar fortes acusações.

Na manhã seguinte, Raphael acorda num quarto que não é o seu e sem a sua amada. Vive agora uma realidade alternativa onde descobre que nunca escreveu a Saga que o tornou famoso e que nunca conheceu Olivia. No entanto, Olivia é agora uma pianista prestigiada.

Raphael está determinado a reconquistar o amor da sua vida, mesmo sendo um estranho para ela.

Um dos meus objectivos de 2020 era voltar a opinar sobre cinema. O tempo foi passando e fui-me desleixando sobre o assunto. Chega de preguiça e toca a pôr as ideias em acção.

Amor à Segunda Vista, poderia ter sido o filme que teria escolhido para ver sozinha no dia de S.Valentim. Uma história de amor bem lamechas daquelas que eu gosto.

A premissa do filme é como a do filme “A minha namorada tem amnésia”, Raphael terá de fazer de tudo para reconquistar Olivia. Uma história de dedicação e esforço porque quando amamos alguém faremos tudo para a reconquistar.

Gostei da história de amor de Raphael e Olivia e gostei mais do esforço de Raphael ao querer reconquistar a sua cara-metade. Ele percebeu do erro que fez e vai lutar para reconquistar o amor de Olivia, mesmo que esta já tenha casamento marcado com outro. Mas confessemos, o Raphael é um borracho em comparação ao seu noivo.

Não é um filme perfeito, a história de um mundo paralelo é esquisita e sem qualquer explicação, digno de uma comédia romântica.

O que o cinema francês tem de bom é o ser imprevisível… e actores giros – Oh La La Le mec il est bon 😉

2 comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *