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O amor calha a todos

Há uns tempos vi um documentário no canal francês M6. O título deixou-me curiosa “Mon partenaire particulier”, depois de ver a apresentação decidi prestar atenção ao tema.
Amar é difícil, mas mais difícil deve ser quando temos alguma deficiência física. Um homem sem braços, não nos pode abraçar, não dos pode dar um carinho, mas vontade não lhe falta, e basta ver pelo senhor do vídeo. Ele percebe que uma mulher tem as suas necessidades e que com a deficiência dele é complicado, mas mesmo assim não perde a esperança.
Uma rapariga dizia que bastava um sorriso e uma piada para os outros se esquecerem da sua deficiência. A rapariga está numa cadeira de rodas, e é difícil ficarmos indiferentes à sua deformidade.  Mas sabem uma coisa? Adorei o estado de espírito dela, uma rapariga sorridente, feliz e não deixa nada por fazer.
Apesar das suas limitações, são estas pessoas que nos mostram que se queremos, podemos, são pessoas que nos inspiram.Temos a mania de olhar para o físico, e cada vez mais a nossa sociedade se foca na aparência, mas a beleza não dura para sempre. Amar alguém e dar o nosso melhor, seja qual for o nosso aspecto. A Karine Ferri uma vez disse que as pessoas doentes também têm direito a amar e a ser amadas, e tem toda a razão.

O documentário abriu-me os olhos, não vou mentir que ao início fui céptica, mas eles são como nós, são únicos e também têm direito a ser amados.

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