Peregrino de Terry Hayes
Classificação: 5 estrelas
Peregrino de Terry Hayes
Um homicídio perfeito. Uma morte em praça pública que deixa um jovem à busca de vingança. Uma busca de uma identidade perdida. Uma morte acidental. Locais diferentes e actos isolados. Tudo isto está relacionado e tudo isto põe em causa a humanidade. Mas afinal, quem é o Peregrino?
Comecei este livro sem vontade nenhuma. A letra não nos cativa e os capítulos são pequenos e de rápida leitura. Começa por relatar todos os acontecimentos isolados. Vemos os episódios a desenrolaram-se aos olhos do Peregrino. Tudo é escrito ao pormenor e de uma exactidão para que nada se escape.
Nota-se pela parte do escritor um forte conhecimento, ele estudou bem a lição e conseguiu pô-la em prática. Nada mas nada é deixado em aberto. Pensamos sempre que cada acontecimento é isolado, até o próprio Peregrino têm alguma dificuldade em compreender, até se dar o clique e apercebe-se que nada é por acaso.
É um livro que requer muita atenção e a sua leitura deve ser bem ponderada pois quando a começam é mesmo para levá-la até ao fim, acreditem.
Foi uma leitura pesada que fez-me querer abandonar várias vezes, no entanto não o fiz. Alerta Spoiler – Deixou-me a pensar, será que os terroristas já pensaram alguma vez naquelas hipóteses escritas no livro? Como terá sido o 11 de Setembro para as pessoas com deficiência que lá trabalhavam? Será que os terroristas têm sentimentos? Quantas identidades já recolheram os terroristas sem que o FBI dê-se conta? Muitas dúvidas para as quais o livro responde.
Pontos Positivos: Ensina muita coisa. Todas as acções e pormenores estão bem estruturados e bem estudados. O autor não deixa nada por contar.
Pontos Negativos: Esperava um outro fim para o Peregrino.
Frases do caraças
“As pessoas dizem que o amor é fraco, mas estão erradas: o amor é forte. Em quase toda a gente, sobrepõe-se a tudo o mais: patriotismo e ambição, religião e educação de um filho. E, de entre todos os tipos de amor – o épico e o corriqueiro, o nobre e o básico -, aquele que um pai sente por um filho é maior.”
“Quando se quer ser livre, tudo o que se tem a fazer é largar.”
“Ouço muitas vezes dizer que, se os nossos inimigos próximos fossem destruídos, a maioria dos nossos problemas desapareceria. Não penso que isso seja possível. Os inimigos próximos são demasiados cruéis, sentem-se demasiado contentes ao oprimir-nos e matar-nos.”
3 comentários
Cátia Rodrigues
Muito curiosa com este livro!
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TheNotSoGirlyGirl
adoro a tua estante, tim!! 😀
excelente sugestão, parece me super interessante!
beijinho
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Cláudia S. Reis
Tenho cá por casa um mini livro com os primeiros capítulos desse livro, mas por acaso nunca lhe peguei. Tenho que tratar disso!