Pedaços da Tim

Pedaços da Tim – 2017

Quando comecei a escrever este texto tinha apercepção que o meu ano tinha sido uma bosta, mas ao folhear o meu BJ deparei-me com um cenário totalmente diferente. Criei o Bullet Journal como um auxiliar de memória que depressa percebi ter sido a melhor cena de sempre. Em 2018 volto a usar o mesmo sistema e a graças ao BJ tenho uma nova percepção do meu ano de 2017.
Tomei “a” decisão de revelar a minha identidade. Criei o canal no Youtube, que para mim foi um desafio enorme. Sou tímida e quem me conhece sabe que não sou destas coisas. Adorei os vossos comentários e graças ao canal ganhei novas amizades. Conheci a Sofia Costa Lima e ainda escrevemos alguns posts.
Foi o ano que escrevi mais e melhor, tudo graças ao projecto Peachy. Apesar de o projecto estar em Stand By, acredito que este vai voltar em 2018. A
Diana foi um enorme apoio e ajudou-me a crescer como “jornalista”. Sempre me incentivou e quando tinha que me dar nas orelhas, ela também dava.
Tive a oportunidade de trabalhar como lojista, e percebi que a minha paciência não era assim tão infinita.
A nível literário, não cumpri todos os meus objectivos mas algumas leituras foram das mais pesadas e complexas. O menino de Cabul foi a leitura que não estava nos meus planos mas que se revelou ser a leitura do ano. Não li 50 livros mas os que li encheram-me de sentimentos. Agarrei-me ao Projecto #VamosLerHp que me mostrou o quanto maravilhoso é o mundo de Harry Potter. Comprei a Saga do Senhor dos Anéis a um preço do caraças, da qual afirmo ter sido a minha compra do ano. Fui à feira do livro e ainda fui ao lançamento de um livro.
Vou ter que falar do ginásio, não é verdade? Foi um ano para esquecer. Começámos muito bem com muita pica. Festejámos os 10 anosrecebemos uma nova modalidade que continuo a dizer “Deus não criou o cu para isto”. Tive de parar um mês graças a uma tendinite e foi o pior que me poderia ter acontecido. Voltei a ganhar peso mas não desisti.
Para o pessoal mais cusco e que gosta de saber cenas random, vou então falar do meu ano a nível pessoal. Foi o ano mais libertador.
Ganhei coragem e fiz uma tatuagem. Fui ver a selecção. Perdemo-nos em Lisboa. Fui ao Xmas in the Night. Chorei ao relembrar o GL. Aprendi a cozinhar, mas ainda não sei estrelar ovos. Fui a um comício e conheci
o Jerónimo de Sousa. O puto fez a barba pela 1ª vez e chorei baba e ranho. Fuiao Enterro do Carnaval pela 1ª vez. Perdi a cabeça na Feira do Livro. Tive o Tony Carreira à porta de casa e a sorte dele foi eu não estar em casa. Conheci o Alex Baterista. Vi a Bela e o Monstro e chorei. Vi o Star Wars The Last Jedi e só me apetecia chorar. Vi a minha mãe no Fama Show. Festejámos os seus 50 anos à grande. Vi os Trovante e a Ana Moura. Encontrei uma raspadinha com dinheiro na casa de banho. Vendi um peluche de 300€. Participei novamente no Peddy Papper. Fui às Marchas Populares. Andei na Roda Gigante da Wonderland. Fizemos obras em casa e vamos continuar. Criei o Canal. Vi os gémeos. Conheci o Simão. Conheci a Sofia. Voltei ao Liceu. Despedi-me da Nª Sra do Cabo (volta daqui a 26 anos).
Senti o peso da idade. Fui à tomada de pose. Não festejei os meus anos. Tive 5 horas nas urgências. Fui a um estudo de mercado. E para acabar em grande, é bom relembrar que Portugal venceu a Eurovisão – Chupem haters!
P.s:. A Revolução de Outubro fez 100 anos (esta é só para o puto)

4 comentários

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *