Cartas a um jovem jornalista de Juan Luis Cébrian
Classificação: 4 estrelas
Cartas a um jovem jornalista de Juan Luis Cébrian
Quando pode escreve cartas a Honório, um jovem aspirante a jornalista. Ao longo do livro podemos ver as longas cartas que Honório recebe e as suas dúvidas perante a profissão – “Não deixes de te interrogar, de perguntar aos outros. Não tenhas medo de reconhecer a tua ignorância se tratas de acumular conhecimentos. O jornalista não é um professor nem um sacerdote, é só um contador de histórias…”.
Ao longo do livro percebemos que Honório quer ser um bom jornalista e um dos conselhos que ele deve levar a sério é “Um redactor não deve escrever acerca do que não sabe” pois já bastam aqueles que tentam pregar a sua filosofia sendo ela correcta ou não.
Quando pode escreve cartas a Honório, um jovem aspirante a jornalista. Ao longo do livro podemos ver as longas cartas que Honório recebe e as suas dúvidas perante a profissão – “Não deixes de te interrogar, de perguntar aos outros. Não tenhas medo de reconhecer a tua ignorância se tratas de acumular conhecimentos. O jornalista não é um professor nem um sacerdote, é só um contador de histórias…”.
Ao longo do livro percebemos que Honório quer ser um bom jornalista e um dos conselhos que ele deve levar a sério é “Um redactor não deve escrever acerca do que não sabe” pois já bastam aqueles que tentam pregar a sua filosofia sendo ela correcta ou não.
A primeira coisa que aprendemos em jornalismo é que “não se satisfaz só com a sabedoria própria, mas também com a curiosidade alheia”. Não basta sabermos escrever bem, temos também de ser curiosos e ir sempre além da aparência.
Lembro-me do Professor de Atelier de Imprensa ter referido este livro numa das suas primeiras aulas. Perguntou-nos se tínhamos a certeza que era aquilo que queríamos ou se simplesmente queríamos aparecer na Tv.
Ao ler este livro fez-me recuar no tempo e fez-me relembrar as conversas que tive com o professor. As dúvidas de Honório também foram as minhas. Teria estofo? Teria atitude? Como seria o jornalismo do futuro?A 1ª edição é de 1997, entretanto já passaram quase 20 anos e tenho a dizer que o escritor acertou em cheio como seria o jornalismo nos anos 2000 e quais as dificuldades que este teria. A era digital levou a uma revolução a nível jornalístico e nos próximos anos a sua transformação ainda será maior. A rádio não morreu, adaptou-se. A tv ganhou mais movimento, e a internet veio aumentar a diversidade e a rapidez da informação. Nós já podemos escolher o que queremos ler e qualquer dia podemos ser nós os jornalistas, pois basta um click e a notícia fica online.
Ao ler este livro fez-me recuar no tempo e fez-me relembrar as conversas que tive com o professor. As dúvidas de Honório também foram as minhas. Teria estofo? Teria atitude? Como seria o jornalismo do futuro?A 1ª edição é de 1997, entretanto já passaram quase 20 anos e tenho a dizer que o escritor acertou em cheio como seria o jornalismo nos anos 2000 e quais as dificuldades que este teria. A era digital levou a uma revolução a nível jornalístico e nos próximos anos a sua transformação ainda será maior. A rádio não morreu, adaptou-se. A tv ganhou mais movimento, e a internet veio aumentar a diversidade e a rapidez da informação. Nós já podemos escolher o que queremos ler e qualquer dia podemos ser nós os jornalistas, pois basta um click e a notícia fica online.
Pontos positivos: Está bem estruturado. Não é uma leitura pesada. Abrange temas simples e polémicos do jornalismo. A ideia de escrever cartas é original, pois torna o livro mais apelativo.
Pontos negativos: Lá pelo meio dão alguns exemplos de algumas publicações espanholas, tenho pena que não tenham adicionado um extra em português pois seria uma mais-valia.
Frases do caraças:
“Não deixes de te interrogar, de perguntar aos outros. Não tenhas medo de reconhecer a tua ignorância se tratas de acumular conhecimentos. O jornalista não é um professor nem um sacerdote, é só um contador de histórias…”
Frases do caraças:
“Não deixes de te interrogar, de perguntar aos outros. Não tenhas medo de reconhecer a tua ignorância se tratas de acumular conhecimentos. O jornalista não é um professor nem um sacerdote, é só um contador de histórias…”
“Um redactor não deve escrever acerca do que não sabe”
“Não se satisfaz só com a sabedoria própria, mas também com a curiosidade alheia”
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3 comentários
Maria do Mundo
Deve ser giro. Apesar de tudo, ando em coisas bem mais fúteis!
Tânia Sequinho
Tenho este livro fotocopiado desde os tempos em que entrei em Ciências da Comunicação e da Cultura na Lusófona. Embora tenha abandonado o curso, nunca deixei de sonhar com esta área e por isso guardei o livro até hoje. Ainda não o li, mas esta tua review ainda me deu mais vontade de o fazer e muito em breve.
Isaura Pereira
Olá!
Não conhecia este livro. Fiquei curiosa com este livro.
Beijinhos e boas leituras