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Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho

Classificação: 4 estrelas

Perguntem a Sarah Gross de João Pinto Coelho

Kimberly Parker atravessa os Estados Unidos à procura de um novo emprego. Um que lhe traga estabilidade e que a mantenha afastada do seu passado. Acaba por ser aceite num colégio de Nova Inglaterra. Por lá conhece Sarah Gross, a directora misteriosa do colégio, e acabam por se tornar cúmplices. Sarah ajuda Kimberly nesta mudança repentina mas tudo muda com o seu assassinato. Kimberly quer saber quem era Sarah Gross, mas as aparências iludem e Sarah não era quem dizia ser…

Já percebo o porquê de tanta fama e o porquê de ter sido finalista.
Fala do nazismo mas num plano de fundo. Não se foca nos acontecimentos nazis ou históricos mas sim na história das 2 personagens. A vida de Sarah e de Kimberly nem sempre foi justa, mas ambas tornaram-se fortes e tiveram a capacidade de sobreviver através das suas advertências. Juntas encontraram forças para ultrapassar o passado. Só a meio do livro é que ganhei entusiasmo e o final deixou-me boquiaberta.
Os capítulos são alternados por datas – presente e passado – e a escrita é tão detalhada dando a ilusão de estarmos perante um bom filme.
Confesso que os detalhes são coisas que me enervam porque a meu ver só servem para encher chouriços, em alguns casos, e este é um deles.
Cheguei a meio do livro a pensar vou ter de parar porque isto já está a enrolar de mais, mas não desisti e ainda bem. Lá para o fim a coisa aquece e é um completo mind blown.
É de salientar que o autor é português, e há poucos que escrevem bem sobre factos históricos. João Paulo Coelho, Obrigada por mostrares que quando os portugueses querem até que escrevem boas obras.

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