A experiência do NaNoWriMo e o que aprendi
Começo por vos revelar que foi de um dia para o outro que decidi escrever este artigo – A experiência do NaNoWriMo e o que aprendi – tal como entrar no desafio do NaNoWriMo. Desde sempre que digo que vou participar e acabo por não o fazer. Este ano decidi que era o ano. Assim, às três pancadas. Ora, o início desta experiência fica marcado pelo meu atraso, podia ter logo arrumado o Word e ter dito, fica para o ano. Mas não o fiz. Só aí fiquei contente com a minha atitude.
Apesar de não saber o que queria escrever ao início, apercebi-me que seria uma bela oportunidade de repor e escrever as várias e muitas opiniões literárias que tenho em atraso. Não é por falta de organização, mas é mais a minha falta de criatividade. A experiência trouxe-me coisas boas e más, mas trouxe-me sem dúvida autoconhecimento.
Não fui a pessoa mais assídua no desafio, mas depressa percebi que não valia a pena forçar. Se não era um bom dia para escrever, não escrevia. Daqui posso tirar a lição – escrever por obrigação e todos os dias não é para mim. A pressão de ter de escrever todos os dias não era de todo saudável.
No entanto, percebi que se tivesse os livros à minha frente que conseguiria escrever com vontade. Fiz um monte com 10 livros, do lado direito o que ainda estava por escrever, do lado esquerdo ia colocando o que já tinha escrito. Assim vi a oportunidade de escrever 7 opiniões e ter uma semana cheia de novos artigos para o blogue. Tenho ainda mais artigos escritos e prontos a publicar, mas pretendo gravar vídeos de opinião.
Outro facto que descobri sobre mim, é que sou mais produtiva depois do jantar. Sempre pensei que fosse uma rapariga das manhãs. Tratava de coisas importantes durante o dia e à noite, depois do jantar e já de pijama, escrevia. Conseguia escrever durante uma hora seguida, tal como está a acontecer agora. Escrever ao silêncio da noite, romântico, não é?
A experiência do NaNoWriMo e o que aprendi, fez-me perceber de vez que tenho tempo para escrever, mas que só o devo fazer quando tenho vontade e sem esquecer de o fazer. Não devo ficar obcecada, não devo forçar a minha escrita e ficar a pensar que tenho de escrever todos os dias. Devo manter a o exercício da escrita na minha vida e na minha rotina, tudo porque a minha criatividade é impulsionada. E um facto importante e que noto uma grande diferença, que sou feliz quando escrevo.
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