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“O vício dos Livros” de Afonso Cruz

“O vício dos Livros“ de Afonso Cruz é um diário literário escrito por um autor que antes de ser autor, é um leitor como nós. É um livro simples, com pequenos desabafos, partilha das suas viagens e histórias emotivas acompanhados por ilustrações pintadas pelo próprio Afonso Cruz. – A história do presidiário e o livro do seu avô, são dois exemplos que com poucas palavras se fazem histórias magníficas. Ao longo do livro, o autor apresenta-nos obras literárias que tenho pena de não as ter apontado, sendo assim, terei de o ler novamente e ter o prazer de reviver as suas histórias, li alguns excertos no vídeo de opinião, por mim teria lido mais, mas iria estragar-vos o prazer de ler a obra de Afonso Cruz.

Sinopse da Penguin Livros 

Na biblioteca do faraó Ramsés II estava escrito por cima da porta de entrada: «Casa para terapia da alma.» É o mais antigo mote bibliotecário. De facto, os livros completam-nos e oferecem-nos múltiplas vidas. São seres pacientes e generosos. Imóveis nas suas prateleiras, com uma espantosa resignação, podem esperar décadas ou séculos por um leitor.”  

Li algures que seria similar ao livro “Manual de sobrevivência de um escritor” de João Tordo, mas não poderia ser mais o contrário. Olho para este livro como um espelho de memórias que o autor quis presentear ao seu leitor. Deixa no ar a hipótese no futuro de escrever mais relatos reais e de histórias por si vividas. Não se deixem enganar pelo tamanho do livro, todos sabemos que menos é mais, e a qualidade vence sempre a quantidade. Este é “O vício dos livros” de Afonso Cruz.  

Para quem não queira ser enganado pelas minhas palavras | opinião, convido-vos a ir à primeira livraria que vos aparecer e abram. Leiam o primeiro excerto que vos aparecer e venham aqui deixar o vosso comentário.

2 comentários

  • Andreia Morais

    Bem sei que sou suspeita, porque tenho uma grande admiração pelo Afonso Cruz e fico sempre rendida aos seus livros, mas este é maravilhoso! Que bela viagem que nos proporciona *-*
    Também acho que não se aproxima nada do do Tordo. Têm dinâmicas e propósitos distintos

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