Boost à nossa criatividade
Nem sempre valorizamos a nossa capacidade criativa e ficamos pelo que é tendência ou fácil. Está na altura de dar um Boost à nossa criatividade e dizer não aos vídeos de ASMR e de comer de boca cheia – Lá porque é trend não significa que tenhamos de o fazer
Ponto 1 – Foco
Sabemos que um blog se torna rentável quando nos focamos num só tipo de tópico. Tenho artigos fixos – Opiniões Literárias e Receita do mês – mas fora disso, tenho artigos soltos como as minhas listas inspiracionais.
O meu foco é escrever artigos que gosto e que de algum modo me retratam e é nisso que me centro. O mesmo se aplica a vocês, se gostam de ler ou se gostam de maquilhagem, só têm de se focar no que querem trabalhar. A Raquel focou-se no Minimalismo – So happy with Less – a Vanessa Teixeira focou-se na Organização e a Bumba na Fofinha focou-se no humor.
Ponto 2 – Encontra a tua voz
Todos nós temos a nossa marca pessoal. Uma característica que nos diferencia de todos os outros. Encontrar a nossa voz é difícil, mas temos de prestar atenção ao que nos torna únicas. Quando encontramos o nosso fator diferencial, é preciso trabalhá-lo. Quando usamos a nossa criatividade já é ser subjetivo, mas se juntarmos a nossa voz, vai torna-la ainda mais pessoal. Pensem sempre que estão numa entrevista de trabalho, o que fariam para te destacar, é a questão.
Ponto 3 – Não desistas antes de começar
Sabes quando tens uma ideia e acabas por contar a outra pessoa, mas essa pessoa fica a olhar para ti com um ar confuso? Quantas foram as vezes que começaste algo e não acabaste por medo ou porque achaste que não estava bom o suficiente?
Muitas ideias quando surgem não são de todo apelativas, mas não deixam de ser ideias para futuros conteúdos, ou acham que o senhor George Lucas criou logo à primeira o Star Wars.
Se sentimos vergonha em falar do nosso projecto, ou se temo medo de como as pessoas possam reagir é porque provavelmente estamos a sair da nossa zona de conforto e a arriscar em algo que acreditamos. Tudo parte de uma ideia base e a partir dessa mesma ideia pode surgir um Boost à nossa criatividade.
Ponto 4 – Cria um argumento para o projecto criativo
Podia dizer que basta um quadro inspiração a explicar cada detalhe da sua realização, mas a base para o projecto é um bom argumento. Ah mas porque raio tenho de o fazer? – Simples, para calar a nossa mente negativa que teima em aparecer e para podermos explicar o porquê de o estarmos a fazer.
Ponto 5 – Prazos!
Ninguém gosta de pressão, mas é importante mantermo-nos focadas quando estamos a criar conteúdos, da mesma forma que criamos prazos para outras obrigações. O desafio no NaNoWriMo é um desafio de escrita para quem queira soltar ideias. Ao colocarmos um prazo, somos obrigadas a cumprir sem fugir à sua realização.
Ponto 6 – Confiar nos nossos amigos
É fácil colocar algo no Twitter e no Instagram e ter uma reacção imediata, mas quando se trata de textos longos aos quais dediquei algum tempo e trabalho prefiro ter o selo de aprovação de alguém próximo. Mostrar o nosso trabalho a alguém é assustador, mas quando temos o apoio certo e sincero as coisas correm sempre melhor, para não falar que ao partilharmos ideias nascem novas ideias.
O Boost à nossa criatividade pode nascer numa conversa entre amigas ou num jantar de convívio. É importante confiar as nossas ideias aos outros e quiçá ajudar o próximo a desenvolver algo inacreditável.
Ponto 7 – Processo de criatividade = Solta a criança que há em ti
O processo de criatividade surge quando nos deixamos levar pelo senso de diversão. Hobbies e aprendizagens são um Boost para a nossa criatividade. Eles são a chave fundamental para abrir os olhos.
Um curso de fotografia pode ajudar-nos a ver o mundo de outra forma, aprender a cozinhar algo novo poderá levar-nos a conhecer nossos sabores, ler livros levará a estimular a imaginação, são inúmeras as coisas que podemos fazer para soltar a criança que há em nós.
Lá no fundo não deixamos de ser crianças, mas somos crianças adultas que sonham em riscar paredes.
4 comentários
Andreia Morais
Temos que nos saber ouvir. Desafiar. E investir nas nossas ideias. O pior que pode acontecer é chegarmos ao fim e percebermos que não resultaram tão bem. Mas, pelo meio, certamente que crescemos e que novas rotas se foram construindo [mesmo que demorem a mostrar-se].
Tens aqui belos tópicos de orientação, gostei *-*
Tim
Ora nem mais, perceber o que queremos e ouvir as nossas ideias.
Obrigada Andreia.
Beijinhos
Patty
Tens aí uns pontos muito interessantes! Parei logo no primeiro, porque realmente estou agora a direcionar o meu Blog para um tema mais especifico.
Um beijinho*
http://by-pattyy.blogspot.com/
Tim
O teu blog já é interessante, agora vai ficar mais 😉
Beijinhos