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“Objectos Cortantes” de Gillian Flynn

“Objectos Cortantes” de Gillian Flynn – Camille Preaker está de volta à redação em Chicago após um internamento breve num hospital psiquiátrico. O seu chefe anuncia que ela terá de ir a Wind Gap, a sua terra Natal, para fazer a cobertura do homicídio de 2 raparigas.

Passaram anos após a sua saída de casa em Wind Gap, e Camille não partilha uma boa relação com a sua mãe e pouco ou nada conhece da sua meia-irmã. A sua chegada não é vista com bons olhos e poucos são aqueles que a querem ajudar na descoberta do assassínio das jovens raparigas.

Camille terá de enfrentar os demónios do passado enquanto tenta decifra pistas soltas. Com o desenrolar da história, ela própria percebe o que têm em comum com as jovens assassinadas.

Sinopse da Bertrand Editora

Esta leitura foi uma sugestão de Marta Santos. Não sou menina de Thrillers, mas “Objectos Cortantes” de Gillian Flynn deixou-me completamente agarrada à história.

O pensamento que tive de imediato quando terminei o livro foi – Esta Gillian não bate bem da cabeça de certeza. Toda a história é macabra e as personagens… qual delas a pior. Todo um jogo psicológico que nos deixa a matutar em teorias da conspiração.

É óbvio que Camille iria parar ao um hospital psiquiátrico com uma mãe daquelas. A mãe de Camille deve ter sido das piores personagens que alguma vez li. Toda a sua metodologia é de uma louca. Aquele fim era de esperar, não sei porquê, mas já tinha a sensação de quem seria o assassino. É o problema dos livros com poucas personagens, se te faltam 30 folhas e mais ninguém aparece…. Só pode ser uma ou outra. Tal como aconteceu com “A rapariga no comboio” ou “Um de nós mente”. No entanto, as reviravoltas que Gillian dá para nos confundir são dignas de uma boa escritora. Uns bons thrillers têm a obrigação de mexer com o nosso psicológico, caso contrário, é só meh.

Graças a esta leitura, finalmente agarrei o “Em parte incerta”, que há muito estava a ganhar pó na prateleira. Ainda agora o comecei e já estou a ler com murros no estômago com tanto jogo mental. Tenho a sensação que vou querer ler o resto dos seus livros.

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