O que é bom é para se ver

Dollface

As relações dão trabalho e por vezes deixamos as amigas de lado, Dollface é a série que retrata esse tabu. Depois da sua relação ter terminado, Jules Wiley (Kat Dennings) vê-se sozinha e apercebe-se que ao longo dos anos foi perdendo a ligação com as suas amigas. Dollface é a série que veio desmitificar, ou talvez venha pôr sal na ferida, pois as verdades são ditas.

Já dizia a nossa querida Carrie Bradshaw “ And finally, the most important break up rule: no matter who broke your heart, or how long it takes to heal, you’ll never go through it without your friends”. Quando pensava que tinha uma relação para a vida toda, Jules vê-se novamente solteira e sem amigas. Numa tentativa de reconciliação, Jules tenta reatar as suas antigas amizades, mas apercebe-se que não devia ter deixado de falar nem com  a Madison (Brenda Song) nem com a Stella (Shay Mitchell).  Jules não pense que será fácil  pois terá um longo trabalho pela frente, aprender a viver sozinha e voltar aos jogos amorosos.

Foi a premissa da série que me chamou a atenção, porque me fez lembrar amizades perdidas à pala de longas relações. Conversemos mais seriamente. Quando as nossas amigas nos dão uma desculpa de merda e a mesma vem com namorado à baila, a facada que sentimos no peito é real. E não me venham com o compenso-te na próxima vez, compensam uma ova!

A série vem-nos falar desse tabu, se assim o podemos chamar, de como perdemos ligação com as nossas amigas quando nos deixamos embalar numa relação. Há tempo para tudo e não é preciso que Dollface nos mostre a realidade.

Não é uma série de perder a cabeça e o elenco não poderia ser mais atípico, mas é uma série de domingo à tarde. Muito sinceramente, podiam ter feito um filme estilo “ Como ser solteira” que teria mais impacto. E sinceramente, não é digna de uma nova temporada. É só mais uma cara engraçada, get it? #sqn

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