“Raparigas como nós” de Helena Magalhães
“Raparigas como nós” de Helena Magalhães conta a história de Isabel, uma jovem rapariga que não sabe bem o que quer, mas que se vai descobrir no meio de amores e desamores. Uma rapariga que gosta de ler, que gosta de estar com as amigas, mas sobretudo de se divertir à sua maneira… uma rapariga como todas as outras.
Quando iniciei a leitura deste livro, já sabia ao que ia. Fui à apresentação do livro na Feira do Livro e tive a oportunidade de conhecer algumas booktubers, mas tive azar, pois levei com alguns spoilers do livro durante a apresentação do livro. Sabia que Isabel iria ter 2 amores e que algo iria acontecer a um deles. #TeamSimão ou #TeamAfonso mas mesmo assim decidi ler e tirar as minhas próprias conclusões.
São vários os temas que são abordados ao longo da história. Álcool e drogas são os temas que mais ganham destaque. Entre várias passagens no tempo, Isabel conta-nos a história dos seus dois amores, Simão e Afonso. Conta-nos também o seu gap year e de como a ajudou na escolha para a faculdade e para o seu futuro. Mas existem longas passagens e diálogos que são extensos e que nada trazem à história.
A Helena Magalhães sabe escrever e sabe o que quer escrever. Sinto que se inspirou na sua adolescência e que terá tido um Afonso na vida. Porque digo isto? É a 2ª vez que se refere a um espanhol e a meu ver, essa sua história ainda não teve um fim. Mas há uma coisa que começa a ser padrão na sua escrita – rebaixar o sexo masculino. Não havia necessidade de o fazer com tanta frequência, mas é somente a minha opinião – Diz-lhe que não foi o seu 1º livro e provou com algum humor como se comporta o sexo masculino, para o bem e para o mal.
Confesso que tive algum receio de escrever a opinião sobre “Raparigas como nós” de Helena Magalhães. Não é um livro mau, mas também não é um livro bom. Não senti qualquer ligação com as personagens e cheguei a achar a Isabel uma adolescente irritante e sem qualquer noção das coisas. A autora relançou o livro e diz que agora a escrita e a história estão mais fiéis àquilo que ela pretendia primeiramente, para quem quiser, ela vai estar no dia 11 na feira do livro.
2 comentários
Rita C
Já ouvi falar, mas nunca li 🙂
Tim
Devias de dar um hipótese 😉