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5 Coisas que aprendi com a Terapia 

Fazer terapia tem sido uma aprendizagem interessante. Partilho com vocês as 5 Coisas que aprendi com a terapia e tenho a certeza que ainda vou aprender mais. Há dias que não são fáceis, acabamos por ser esmiuçados e saímos das consultas com vontade de chorar/beber/dormir, mas a verdade é que aprendemos muito sobre nós próprios. Tenho descoberto os meus defeitos e a transformá-los em qualidades. Se estão a ser seguimos, façam esse exercício – quais as 5 Coisas que aprendi com a terapia?  

Consciência dos meus actos 

Há momentos em que não meço as palavras, nem as atitudes e magoo quem me rodeia. Acontece que quando estava na fase mais depressiva, havia conversas que me magoavam e eu respondia à letra. A felicidade dos outros incomodava-me de tal forma que era “agressiva” a falar com as pessoas. Mandava calar, maltratava quem me queria bem, tudo porque não parava para pensar e reflectir sobre o que estava a acontecer. Lá porque estamos de mau humor, não nos dá o direito de sermos “mauzinhos” para com os outros.  

Agora, quando me encontro num dia menos bom, em vez de me atirar ao ar, paro, respiro e reflicto. É preciso ter consciência do que vamos fazer e do que vamos dizer. As palavras ferem e há pessoas que não o merecem. Por isso, em vez de responder a quente, prefiro parar e acalmar “a bruta que há em mim” e só depois agir ou responder.  

Saber dizer não 

Dizer não pode causar uma certa ansiedade ou até um sentimento de culpa, mas pode ser uma desentrave para ser mais respeitada, mais produtiva e estabelecer as minhas necessidades. O maior benefício de dizer Não mais vezes ajuda-me a dizer sim ao que realmente me interessa. Uma das 5 Coisas que aprendi com a terapia já tinha abordado aqui – 5 Razões para dizer não com mais frequência. 

Baixar a expectativa 

Tenho um defeito, quer dizer até tenho vários, mas este talvez seja aquele que mais prejudica a minha pessoa. Tenho tendência a exagerar. A pensar em todos os possíveis acontecimentos que podem ou não acontecer. Depois, quando estou a vivenciar a experiência, em vez de a vivenciar como deve de ser, estou a pensar – olha, mas não era assim que eu queria. Pior ainda, é quando coloco as amizades e os relacionamentos no alto e depois revelam-se. Ainda estou a trabalhar este ponto, mas é algo que tenho vindo a integrar na minha pessoa.  

Não preciso de me justificar 

Foi preciso começar a fazer terapia para perceber que… justifico-me sem necessidade. Como assim, perguntam vocês? Quando vou fazer algo e alguém me pergunta o que vou fazer, acabo por dizer o que vou fazer, com quem, onde, quando… se é um pouco estúpido? Sim é. Mas calma. Faço-o no meu meio familiar e de amizades. Nesse sentido, a terapeuta explicou-me que só devo dar explicações unicamente à minha pessoa. O que vou fazer só a mim me diz respeito, com quem só a mim me diz respeito, vocês já perceberam a ideia.  

Raciocinar não significa Não sentir 

Das 5 coisas que aprendi com a terapia foi que raciocinar não significa não sentir, ou seja, lá porque estou a raciocinar a possível relação que posso vir a ter, não significa que não a esteja a sentir. Isto, porque ainda há o estigma que para nos apaixonarmos não precisamos de usar o raciocínio e devemos dar especial atenção ao que estamos a sentir. Ou seja, viver a paixão sem usar a cabeça. Foi um dos temas que mais gostei de abordar e de perceber que afinal posso-me apaixonar usando o raciocínio. 

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