Top 8 | Melhores livros de 2021

Comecei por pensar num Top 5 mas quando olhei para o meu rascunho já contava com um Top 8 | Melhores livros de 2021. Não é fácil escolhermos os melhores livros e colocá-los numa lista. Há livros que nos vão marcar mais que outros e há muitos que se perdem pelo caminho do tão mau que são… mas essa lista será para um artigo a seguir. O meu ano de 2021 referente a leituras não foi mau de todo. Conhecem aquele ditado que diz a tua primeira leitura ditará o teu ano livrólico. Comecei por um livro tão mau… Que mania tenho de divagar nos artigos, vamos lá para o Top 8 | Melhores livros de 2021.

“Os Sete Maridos de Evelyn Hugo” de Taylor Jeinks Reid – A fama deste livro coloca as expectativas do leitor muito altas e se há coisa que um leitor não gosta é de uma desilusão literária. Acontece que não poderia estar mais que enganada. Este livro é a prova que as aparências iludem e Evelyn Hugo consegue viver uma vida de mistérios sem que ninguém desconfie… não seria ela uma actriz de Hollywood.

“A Amiga Genial” de Elena Ferrante – Convidei a Carla Augusto para uma leitura conjunta e passado 4 meses, 4 livros e 2 temporadas… nasceu o #GangdasBambinas. A amiga genial é e será a minha saga favorita. A escrita de Elena Ferrante é viciante e cheia de pormenores essenciais. Foi uma releitura que me deu um enorme prazer, e voltei a apaixonar-me pela história napolitana, para não falar que esta amizade dá-me cabo dos nervos.

“Natureza Morta” de Paulo José Miranda – Acabei por me aperceber que há uma parte da história portuguesa que não conheço de todo. O livro conta a história de João Domingos Bomtempo, uma figura importante na História da Música portuguesa. Um artista que obteve sucesso internacionalmente mas que após as invasões francesas, decidiu voltar a Portugal pois “Fosse o que fosse não podia deixar de ser português”.

“Balada para Sophie” de Juan Cavia, Filipe Melo – Nunca fui fã de Bds, mangas ou histórias gráficas e só o comprei porque estava na Feira do Livro no dia do Filipe Melo #vergonhanacara. A história prendeu-me logo na primeira página e chorei quando o terminei. Uma história Avec Amour que não deixa ninguém indiferente.

“Águas Passadas” de João Tordo – Após a leitura do livro “Felicidade” quis dar uma pausa do autor. O livro não tinha funcionado comigo e não queria desgastar a sua escrita, mas fui mal sucedida. A Carla “obrigou-me” a ler o seu thriller. Apesar de não ser o seu estilo, o autor conseguiu fugir da sua zona de conforto, apesar de se sentir a melancolia e a dor da personagem. Esperemos que o autor assim continue e que fuja mais vezes da sua zona de conforto.

“Último Olhar” de Miguel Sousa Tavares – Nunca li nada deste autor e esta terá sido a leitura mais difícil do ano. Quando peguei no livro, pouco ou nada sabia da história. Envolvi-me de tal maneira que senti a dor de uma das personagens principais. A escrita do autor é tão fluída que não damos pelos capítulos passarem. Não estava nada à espera de gostar do livro, tão pouco da escrita do autor e no entanto, tornou-se numa das melhores leituras do ano.

“O lugar das árvores tristes” de Lénia Rufino – Foi este o livro que me desencaminhou do meu objectivo para 2021. Senti uma ligação à personagem Isabel, talvez pelos seus passeios ao cemitério ou pela sua veia de curiosidade. Uma história simples, realista e que mexe com as nossas emoções. Lénia Rufino foi a escritora que mais me surpreendeu em 2021 e que revelou que tem veia de escritora.

“A vida sonhada das boas esposas” de Possidónio Cachapa – Este livro encontrava-se nas estantes das novidades da Biblioteca José Saramago. Não fazia ideia que história era, e nem sequer a sinopse tinha lido. Lancei-me à leitura às cegas. A história de uma mulher que descobre que era enganada pelo marido (no dia do funeral) e que decide viver a vida como sempre quis. Uma bela lição de vida…. a pergunta que tenho para o autor é – Diga-me, a história é verídica?